
Era o momento da despedida em direcção a Nova Deli para dali rumar a Goa, o último destino deste roteiro.
Pelo meio um sobressalto mais ou menos comum para quem tem de apanhar um voo de ligação, isto é, a possibilidade de perder o voo seguinte, em virtude do reduzido tempo de escala em Nova Deli, o que obrigou a uma correria após a aterragem do avião da Nepal Airlines.
Tudo correu pelo melhor e nem se diga que a sucessão de formalismos ao entrar na Índia (tratava-se para todos efeitos de uma reentrada com tudo o que isso implica) constituíram um obstáculo adicional. Afinal de contas estava-me reservado o lugar 22 no avião da Vistara (companhia aérea local). Curioso....
As primeiras impressões de Goa permitem concluir tratar-se de uma região substancialmente diferente das demais regiões anteriormente visitadas na Índia.

Mas aquilo que mais impressiona e até comove é constatar que neste local, tão distante do nosso, existem inúmeras referências a Portugal, seja nas diversas igrejas cristãs, claramente datadas do período colonial, seja na referência constante a nomes e apelidos portugueses.
Mas o ponto alto do dia estava reservado para o final.
Hoje pude ver, numa das suas muitas praias, o pôr do sol em Goa.
As águas quentes e agitadas do Índico tornaram especial estas primeiras horas em Goa, no mesmo local onde outros se banhavam, brincando que nem crianças que viam o mar pela primeira vez, quase sempre com trajes que dificilmente se associam a fatos de banho.
A praia, bastante ventosa, era percorrida de uma ponta à outra, por dezenas de pessoas que aproveitavam o final de tarde e aquele sol maravilhoso que se despedia de todos pouco a pouco.
Amanhã, último dia completo desta jornada na Índia, vamos percorrer os caminhos da presença portuguesa em Goa.
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