sábado, 24 de setembro de 2016

Roteiros - Por terras de Grândola e não só

Nem só em Lisboa se fazem roteiros.

Em bom rigor qualquer lugar ou local será potencialmente um roteiro assim cada um de nós o interprete como tal e se predisponha a a reservar um determinado dia como destinando-se a conhecer ou revisitar qualquer local, opção que não é em si mesmo de menor relevância.

Por uma questão de coerência geográfica "estes" roteiros terão uma circunscrição que para além da região de Lisboa irão certamente passar - como desde já se anuncia para hoje - pela zonas limítrofes da cidade, naquilo a que vulgarmente se designa por "grande Lisboa" ou por "margem sul".

O parágrafo anterior retira, pois, a eventual surpresa de alguém vir a encontrar nas linhas seguintes referências culturais e gastronómicas que não poderá encontrar numa qualquer pesquisa na Capital, mas talvez até um pouco mais longe do que se possa pensar.

Ruínas Romanas de Tróia
E de facto é preciso situar o nosso azimute no concelho de Grândola para encontrar neste local, na zona da península de Tróia - local que em si mesmo poderia dar um roteiro autónomo se o objectivo fosse sugerir uma praia de eleição - as ruínas romanas com esse mesmo nome.

Durante anos este local esteve vedado ao público por razões que dificilmente se compreendem, excepto aquelas que resultam de uma certa incapacidade histórica dos portugueses para valorizar o seu património histórico, nomeadamente vestígios desse mesmo património que remontam a períodos anteriores à fundação da nacionalidade.

Ruínas Romanas de Tróia
Felizmente a consciência de alguns sobrepôs-se a uma certa mediocridade colectiva e permitiu o acesso a este espaço, valorizando-o através da conservação do espaço e, mais ainda, por via da realização de novos trabalhos arqueológicos que certamente permitirão perceber que aquilo que está à vista será apenas uma parte daquilo que não se vê.

O espaço esta bastante bem orientado a uma visita que permite conhecer cada zona nomeadamente a sua utilidade ancestral, permitindo imaginar como seria este local no tempo em que os romanos por aqui passaram.

Não posso deixar de sugerir um passeio pela zona ribeirinha situada mesmo em frente ao núcleo arqueológico, onde abundam velhas carcaças de navios de pesca que a calma e tranquilidade circundante parece respeitar, como se de um local de repouso final se tratasse. 

Miróbriga
Não muito longe deste local e porque já se percebeu que hoje o roteiro é dedicado à história, valerá a pena visitar as ruínas romanas de Miróbriga, em Santiago do Cacém, mais um local que, desconfio, grande parte dos portugueses e dos habitantes das região de Lisboa particularmente desconhecerão, o que se estranha e lamenta, caso esta convicção esteja proximidade realidade, como acho sinceramente que estará.

No fundo o que importa perceber é que relativamente perto da cidade de Lisboa erguem-se vestígios da ocupação romana que não diferem significativamente de alguns locais que nos habituámos a ver e associar a outros países, outras cidades, outros roteiros. 

Miróbriga
Miróbriga
Importa perceber que um local como este não representa apenas um conjunto de pedras soltas mas sim, um importante acervo histórico, bastante bem conservado e que justifica plenamente os pouco mais de 100 kms que é necessário percorrer a partir de Lisboa para aqui chegar.

Até porque nem se diga que por estas zonas não se come bem, tão grande é a oferta é de qualidade.

Assim sendo é porque a zona é sobretudo de praia então que se coma peixe e nesse aspecto o restaurante Dona Bia na Comporta não sendo nem propriamente um local desconhecido (até actores de Hollywood o conhecem), nem propriamente barato, revela-se um destino gastronómico quase obrigatório.

Em certas alturas do ano melhor mesmo será reservar mesa, tamanha é a procura de um restaurante que apesar da fama mantém as características de um local essencialmente familiar.

O roteiro há-de terminar na zona da Carrasqueira, não muito longe da Comporta, onde se situa uma atracção involuntária, dado que não foi pensada enquanto tal nem tão-pouco tem uma utilidade que facilmente se associe à curiosidade turística.

Cais Palafítico da Carrasqueira
A verdade é que nestas como noutras coisas basta a atenção de uma câmara de televisão virar o seu foco num certo sentido e tudo pode mudar num ápice.

É esse o caso do cais Palafítico da Carrasqueira que, dito desta forma, parece antes de mais um local de atracagem de barcos quando na realidade é tudo isso é muito mais.

Não é inclusivamente fácil descrever o que é de facto este local.

Dizer que se trata de um conjunto de estrados de madeira com ar pouco sustentável que entram água dentro (ou num imenso lodo se a maré estiver baixa) parece pouco para descrever o "charme" deste local.

Cais Palafítico da Carrasqueira
Cais Palafítico da Carrasqueira
Basicamente parece um sítio abandonado - e algumas zonas estão de facto nessa situação - onde se destacam pequenas casebres mal amanhados no meio de estacas a perder de vista, para rapidamente se perceber que por ali há de facto vida. 

A vida dos pescadores que imunes à curiosidade alheia ignoram quem se aventura pelos estrados adentro procurando perceber melhor o lugar, à procura do melhor ponto para uma foto que o fotoshop há-de mais tarde transformar, conferindo as cores e o charme a que anteriormente se aludiu.

Vale a pena visitar, vale a pena conhecer, ainda por cima na certeza de que não é sequer preciso pagar para ver.

Os roteiros haverão de voltar à margem sul.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Roteiros - O Príncipe Real e a Graça

Um dos temas que em Lisboa mais facilmente preenche um qualquer roteiro é aquele que nos remete para as suas muitas igrejas ou locais cujas características são precisamente de índole religiosa, nomeadamente os conventos ou mosteiros.

Ficando desde já a promessa de um roteiro exclusivo pelas principais igrejas de Lisboa, por agora manter-se-á firme a lógica de uma proposta que passando por 3 desses locais haverá de finalmente "desaguar" num outro local - certamente de natureza mundana - na certeza que aquilo que alimenta o espírito não enche necessariamente o estômago.

Convento dos Cardaes
O primeiro desses locais corresponde ao Convento dos Cardaes, situado na zona do Príncipe Real, o qual apresenta duas áreas distintas, ambas dignas de uma visita.

Uma dessas áreas correspondente ao convento própriamento dito, ainda hoje habitado em parte por senhoras cegas conforme nos é referido por uma das irmãs que serve de guia durante a "viagem" (as visitas são sempre guiadas), esforçando-se o mais possível por agradar a quem os visita não obstante um evidente amadorismo sobretudo na forma como cada nova sala é apresentada, através do recurso a um discurso memorizado pouco dado a improvisos.

Nada que não se interiorize facilmente sem questionar.

Convento dos Cardaes
Todo o espaço está especialmente bem conservado, sem luxos como se antecipa num local destes, remetendo para a respectiva história, incluindo um mural com o nome de todas as freiras ou noviças que ali passaram incluindo, muito curiosamente, os nomes dos respectivos progenitores.

Este convento tem a curiosidade de ter sobrevivido ao decreto de extinção das ordens religiosas em 1834 que determinava que todos os mosteiros ou conventos deveriam encerrar portas após a morte do último frade ou freira, consoante o local.

Convento dos Cardaes
O outro foco de atração absolutamente relevante corresponde à igreja situada logo à entrada do convento, ricamente decorada, à qual apenas foi possível aceder através do respectivo coro alto, uma vez que no seu interior se ensaiava um concerto que haveria de ter lugar no final da tarde.

Fica a imagem de uma belíssima igreja.

Igreja da Graça
O segundo espaço do roteiro corresponde à igreja da Graça, situada neste mesmo local, num dos mais privilegiados pontos da cidade, por presentear todo e qualquer visitante com uma das mais deslumbrantes vistas sobre a cidade no miradouro com o mesmo nome.

Igreja da Graça









O interior desta igreja não será certamente dos mais ricos da cidade de Lisboa por comparação com outros espaços de culto, mas apresenta uma sobriedade que justifica a visita.

Igreja do Menino Deus
Não muito distante deste local encontramos a última paragem deste roteiro e, diga-se, será porventura uma daquelas surpresas que parece difícil de conceber que passe tão despercebida numa cidade.

Refiro-me à igreja do Menino Deus, situado nas traseiras do casario e de uma das entradas para o castelo de São Jorge, que impressiona pela dimensão da sua fachada mas ainda mais pela riqueza do seu interior.

A parte curiosa é saber como se chega ao seu interior....
Igreja do Menino Deus
De facto esta igreja encontra-se sempre fechada e, quem não souber o "segredo" para a poder visitar sairá daquele local com a sensação de frustração de quem teve, em bom rigor, de subir uma das "famosas" sete colinas da cidade totalmente em vão.

Igreja do Menino Deus
Ora o tal segredo mora, literalmente, na porta ao lado, onde funciona uma creche. Quem tocar à respectiva campainha e pedir para visitar a igreja terá esse privilegio através de uma porta que fica logo à entrada da referida creche.

Igreja do Menino Deus
Trata-se de uma igreja extremamente bem conservada, com entradas de luz no seu topo que lhe conferem um aspecto místico sem as quais o espaço se torna bastante escuro, como que acentuando o mistério de uma igreja que parece, de facto, tão misteriosa como secreta.

Regressando à zona do Chiado o roteiro assinala o momento inicialmente referido em que importa cuidar do estômago, no pressuposto que o espírito já cuidou de se alimentar adequadamente nos espaços anteriormente mencionados.

Palácio Chiado
A sugestão passa por uma visita ao Palácio do Chiado e antes que seja acusado de faltar à palavra é que, afinal, ainda havia espaço para mais cultura, deverá rapidamente referir-se que neste palácio come-se e come-se bem.

Mas não se come simplesmente porque afinal de contas fica num palácio que é um exemplo de recuperação e de restauro de um espaço que estava ao abandono e que era até então conhecido apenas por fora pelo seu antigo nome, o palácio Quintela ou do Farrobo, nome de um dos seus ilustres donos.

A oferta gastronómica de qualidade é servida debaixo de tectos tremendamente bem restaurados que convidam a uma visita pelas áreas abertas ao público que pode decidir em qual delas pretende fazer a sua refeição.
Palácio Chiado
Palácio Chiado















A noite há-de terminar num dos melhores rooftops ou terraços conforme se queira dizer no pressuposto de que ambas as expressões querem dizer precisamente o mesmo.

Entretanto


Refiro-me ao Entretanto que dito desta forma talvez nada diga a quem o lê, mas que corresponde ao terraço, conforme pressupõe o epíteto, que fica no topo do hotel do Chiado, na rua Nova do Almada.

Aí pode-se usufruir de uma vista absolutamente deslumbrante sobre a cidade e em particular para o castelo de São Jorge, bebendo uma bebida,
preferencialmente a dois.

Entretanto
É caso para dizer, com vista do castelo se começou, com vista para o castelo se terminou, ainda que não tenha sido bem assim, algo que ninguém levará certamente a mal.

















sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Roteiros - À descoberta de Lisboa

Um Roteiro, conforme o próprio nome indica, pressupõe uma determinada rota, cuja definição deverá assentar preferencialmente numa linha coerente, seja na definição dos locais a visitar seja numa lógica espacial coerente de forma a que um e outro local se localizem em zonas não muito distantes.

Poderá igualmente subordinar-se a um tema prévio não sendo, contudo, forçoso que tal aconteça e, diga-se, não serão estes Roteiros subordinados a qualquer temática, não resultando desse facto - espera-se e deseja-se - qualquer nota de incoerência.

Trata-se, antes de mais, do exercício de uma liberdade de escolha dos locais a visitar em função do usufruto proporcionado por essa mesma visita, sem dependência mais ou menos remota entre dois ou mais locais.

Não se diga, no entanto, que não existirá um fio condutor na narrativa, posto que a cada Roteiro cultural seguir-se-á uma sugestão gastronómica seguida de um local que vulgarmente designamos por sítio onde "se pode beber um copo e falar um pouco".

Palácio de Fronteira
Este "Primeiro Dia" terá assim o seu início no Palácio de Fronteira, situado numa das entradas para a serra de Monsanto.

Em primeiro lugar importa referir que a visita a este palácio, ainda habitado na parte não visitável  pelos actuais Marqueses de Fronteira e de Alorna - mesmo que dificilmente nos cruzemos com eles - implica marcação prévia para horas de visita pré-definidas, o que determina a necessidade de presença obrigatória no local com a antecedência razoável em relação à hora marcada.

De igual modo a visita é guiada em todo o espaço interior do palácio - sem direito a fotografias - não o sendo, contudo, na zona exterior correspondente ao jardim.

Palácio de Fronteira




Trata-se de um palácio efectivamente bastante bonito, onde fica a sensação - aliás correcta - de ter sido habitado até há alguns anos atrás, nomeadamente pela forma como o mobiliário se encontra exposto mas sobretudo pela presença de diversas fotografias de família que, afinal de contas, se assemelham a qualquer uma das nossas casas, excepção feita ao distinto "sangue azul" que lhes correrá, por presunção histórica, nas veias.

A ladear o palácio encontramos os seus belíssimos jardins, bastante bem tratados, que contrastam com a visível é audível sonoridade da grande cidade que fica mesmo "ali ao lado".  

O Roteiro seguinte leva-nos a uma preciosidade bem guardada na cidade de Lisboa, não porque se esconda numa qualquer viela ou rua estreita - bem pelo contrário - mas porque parece ser daqueles locais que não parecem surgir em qualquer roteiro "oficial" o que, diga-se, constitui uma profunda injustiça.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
Refiro-me à casa-museu Dr. Anastácio Gonçalves, situada num pequeno mas nada discreto palacete bem perto da avenida Fontes Pereira de Melo, lado a lado com o hotel Sheraton e em frente à Maternidade Alfredo da Costa.

Como é costume nestas casas-museu o respectivo acervo é essencialmente o resultado de um fervor coleccionista da personalidade que dá o nome à casa e que, no caso vertente, não foge à regra.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves


Ricamente composto por pinturas de grande qualidade, particularmente de autores portugueses entre as quais se destacam as pinturas do mestre Silva Porto, a casa-museu Anastácio Gonçalves inclui igualmente uma rica decoração de mobiliário e objectos de decoração, também ela resultado da curiosidade e das muitas viagens do seu abastado dono original.

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
A escolha do local de repasto, vulgo jantar, privilegia uma dupla opção, isto é, ou locais de reduzida dimensão a que vulgarmente se chama de tascas ou a um local que apresente uma ementa imediatamente reconhecível como pertencendo a uma geografia mais ou menos distante da nossa ou, dito de outro modo, a cozinha estrangeira.

Desta vez a escolha quedou-se pelo restaurante Merendinha do Arco, cujo nome deriva (em parte) por se situar no topo da rua dos Sapateiros que "desagua" no Rossio passando precisamente por um arco, situando-se mesmo em frente ao antigo animatógrafo do Rossio (com a sua belíssima fachada), cuja actividade mais recente é bem menos associada a uma qualquer das formas de arte conhecidas.

Trata-se de um restaurante pequeno (convém, por isso mesmo, marcar mesa) em dimensão mas de excelente qualidade que parece ser sobretudo conhecido por aqueles Clientes que nunca deixaram de o ser ao longo dos anos, tal é a familiaridade patenteada com os empregados.

Neste como em quase todos os roteiros que se seguirão dificilmente haverá uma sugestão de qualquer entrada, prato principal, sobremesa ou até do que se deverá beber, deixando a cada um a escolha entre a oferta disponível, no pressuposto que dificilmente ficará mal servido qualquer que seja essa mesma escolha.

LisBeer
O dia haveria de terminar numa espécie de catedral dos amantes da cerveja, de seu nome LisBeer, situada literalmente num beco com o curioso nome de Beco do Poço Escuro, relativamente perto do final da Rua da Madalena na direcção do rio.

Do alto das suas 250 variedades de cerveja para todos os gostos e feitios o difícil é mesmo escolher e, por isso mesmo, o melhor será retornar a este local às vezes que forem necessárias até que fique saciada a nossa curiosidade sobre o sabor ou a cor de uma qualquer cerveja de outras latitudes ou das muito em voga cervejas artesanais.

O dia termina. Seguir-se-à um novo Roteiro.

sábado, 3 de setembro de 2016

Roteiros - Apresentação

Desde muito cedo na minha procurei, com o precioso patrocínio dos meus pais, cultivar o gosto pelo enriquecimento cultural, numa espécie de busca permanente por todos os elementos que melhor definem um país, uma cidade, uma gente.

Ainda que num patamar inteiramente distinto (ou não) essa curiosidade estendeu-se igualmente à vertente multicultural associada à gastronomia, buscando diferentes sabores, de outros territórios, algo que contrariamente ao que sucede com as referências culturais de qualquer local não implica sequer a necessidade de sair da nossa própria cidade, bastando para o efeito uma certa dose de curiosidade e determinação, pois se a oferta pode ser mais ou menos vasta, a verdade é que ela existe.

Devo, no entanto, reconhecer que a sistematização desta busca ou como se lhe queira chamar é algo mais recentemente adquirido, posto que as próprias condições de vida assim talvez o tenham determinado.

Por isso mesmo a mudança - se é que a houve verdadeiramente - será mais uma vontade de enquadrar o que sempre existiu de uma forma que permite simultaneamente definir caminhos que articulem todas estas formas de cultura, e para que essa articulação faça sentido, nada melhor do que começar por defini-las com um epíteto, que simbolicamente apelidei de "Roteiros".

Acresce que verifiquei de forma mais ou menos directa algum interesse por parte de terceiros na " publicidade" que só as redes sociais podem garantir, tornando cada vez mais clara a probabilidade agora concretizada de passar para o papel as rotas que têm definido cada um dos Roteiros.

Não será, fica o aviso, uma abordagem de estilo meramente descritivo mas, como não podia deixar de ser, o resultado de uma perspectiva pessoal daquilo que cada local, cada espaço, transmite de forma a cultivar, a todos os que acompanhem neste roteiro, por um lado essa mesma perspectiva e, por outro, criar em cada um o desejo de experimentar, por si próprios, cada um dos locais visitados e, melhor ainda, criarem os seus próprios roteiros.

A referencia explícita a determinados espaços de natureza comercial é e sempre sempre efectuada a título meramente gracioso, sem qualquer compromisso que não seja o da minha própria consciência, razão pela qual jamais este espaço será utilizado para veicular mensagens de teor negativo, no pressuposto que o que se pretende será dar a conhecer o lado positivo de cada roteiro, deixando de lado experiências porventura menos positivas.

Acompanhem-me, pois, nestes roteiros.