Pelo contrário, o objectivo - conseguido ou não cada um avaliará por si - mais relevante será o de partilhar a experiência do ponto de vista pessoal de uma visita a uma cidade fascinante, mas igualmente partilhar algumas dicas que, ano após ano, venho seguindo relativamente às quais cada vez mais acredito serem correctas para o usufruto (quase) pleno de uma viagem tendo em conta as limitações de tempo e de orçamento.
Talvez por isso mesmo creio ser ainda oportuno sublinhar 3 aspectos que seguem em linha com os princípios referidos no parágrafo anterior.
Em primeiro lugar a relevante questão das refeições.
A verdade é que os preços das refeições em determinados territórios - e Amsterdão não é excepção - podem revelar-se bastante caras se não houver a opção de fazer refeições no próprio local de estadia.
Em geral no próprio hotel as refeições são significativamente mais caras do que nos outro locais, por isso a opção recai normalmente em restaurantes de refeições rápidas (não necessariamente em cadeias de fast-food). No fundo trata-se de "abdicar" por uns dias dos hábitos de refeição em "troca" de factores de absoluta conveniência.
Interessante é igualmente a opção por culinárias menos "convencionais" de outras paragens e que dificilmente se encontram nos países de origem.
Por isso mesmo a opção por um restaurante Indonésio ou Vietnamita foram escolhas naturais.
Interessante é igualmente a opção por culinárias menos "convencionais" de outras paragens e que dificilmente se encontram nos países de origem.
Por isso mesmo a opção por um restaurante Indonésio ou Vietnamita foram escolhas naturais.
Em segundo lugar, a preparação de uma viagem deve levar em conta que certas atracções são visitadas por milhões de turistas todos os anos e, geralmente fazem-no aos fins-de-semana. Por isso mesmo é aconselhável programar a visita a esses locais noutro qualquer dia da semana.
Não evita necessariamente as filas de espera mas, presumivelmente, serão menos extensas.
Amesterdão não foi excepção com interessantes visitas à sinagoga portuguesa e ao museu Rembrandt.
Por fim referir que normalmente guardo sempre o último dia (ou mais exactamente o tempo disponível no último dia) para visitar aquilo que não foi possível por algum motivo num dos outros dias.
Trata-se, por assim dizer, de um período de salvaguarda que se torna preferível que fique livre no plano inicial para dele se fazer o que se entender (até mesmo compras se for o caso),
Visitei Amesterdão pela primeira vez há quase 20 anos. Regressei com natural vontade de melhor a conhecer num contexto de vida pessoal substancialmente distinto.
A lindíssima basílica, o fabuloso museu Hermitage foram momentos fundamentais (entre os diversos referidos nos textos anteriores) de uma viagem que, como tantas outras, fica registada na memória de tudo aquilo que guardamos de bom na vida.
Por isso mesmo e tal como costumo dizer: se por um acaso do destino amanhã algo me sucedesse, já nada nem ninguém me tiraria o privilégio que foi e tem sido conhecer aquilo que conheci.