
Como em quase tudo haverá sempre vantagens e desvantagens mas, pessoalmente, escolho preferencialmente a primeira opção sempre e quando o destino de viagem é um país da Europa ocidental.
Entendo que se trata de "terreno" suficientemente amigável para se poder correr o risco de nos aventurarmos por conta e risco.
Esta forma de abordagem permite uma gestão do tempo em função do nosso próprio livre arbítrio e para algo que considero fundamental: a possibilidade de improviso.
Uma viagem em grupo implica necessariamente ser fiel a um programa pré-estabelecido, tempos quase sempre rigorosamente marcados e uma cerra tendência para ocupar parte do tempo em vertentes de natureza comercial, vulgo, compras.

É certo que a existência de um guia permite uma análise aprofundada de determinadas obras, mas.... por outro lado creio que o tempo "gasto" num quadro é posteriormente "compensado" com uma visita apressada aos demais.
O Rijksmuseum ou museu da Holanda é o mais "completo" por ter uma temática mais alargado abrangendo a pintura sobretudo flamenga, mas não só, desde o século XII até ao período contemporâneo.

O outro quadro de referência é "A leiteira" de Vermeer, com toda a sua luminosidade quase fotográfica da cidade de Delft.
O segundo grande museu de visita indispensável é o Museu Van Gogh que, como o próprio nome indica, reúne um magnífico acervo de pinturas deste mestre incontornável da história da pintura, mas igualmente de alguns do seus contemporâneos.
É de esperar que a visita a estes dois locais não demore menos de 4/5 horas, por isso faz todo o sentido agendar um dia para os visitar até porque estão situados lado-a-lado na mesma zona de Amsterdão.

E no meio de tudo isto como é que se "convencem" dois jovens a acompanhar os adultos sem reclamar?
Existem, a meu ver, 3 segredos para que tal aconteça:
Em primeiro lugar evitar a todo o custo questionar com os próprios a sua condição física na certeza que é normalmente é o fio condutor para que o tema surja nas suas mentes com muito maior frequência do que é desejável;
Em segundo lugar deixar que sejam eles a visitar o "seu" museu, não impondo os nossos próprios gostos ou necessidade de atenção permanente a tudo aquilo que para nós é relevante, ignorando que talvez não o seja para eles.

Em segundo lugar deixar que sejam eles a visitar o "seu" museu, não impondo os nossos próprios gostos ou necessidade de atenção permanente a tudo aquilo que para nós é relevante, ignorando que talvez não o seja para eles.
Em terceiro lugar e a meu ver aquele que se revela fundamental passa por cultivar desde cedo a apreciar a arte em geral, o gosto por viajar, o interesse em ver coisas novas, diferentes culturas.
É um exercício difícil? Certamente. Mas tal como nas árvores, os frutos serão colhidos mais tarde.
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