domingo, 27 de maio de 2012

Saco de boxe

Quem tenha estado desatento relativamente aos assuntos que abrem os títulos noticiosos ou preenchem as primeiras páginas dos jornais ou, por absurdo, tenha estado nos últimos meses a “desfrutar” de um eventual estado de hibernação ou numa qualquer cápsula criogénica e só agora tenha “acordado” poderá, porventura, achar que nada mudou em Portugal em termos governamentais.

Tal convicção deve-se ao facto de, num ápice, o foco das atenções mediáticas se ter virado uma vez mais para o anterior Primeiro-Ministro, o Eng. José Sócrates, embora tal não se verifique necessariamente pelos melhores motivos.

De facto, o seu nome passou a ser ventilado não por qualquer intervenção que o próprio tenha feito - onde quer que ele se encontre - ou por qualquer novo facto agora conhecido relativo ao período em que liderou os destinos do país.

Bem pelo contrário, os motivos pelos quais as luzes de tão incómoda ribalta se reacenderam foram, em concreto, precisamente as mesmas que o “perseguiram” durante o referido período.

O primeiro de tal motivo corresponde ao “reacendimento” de alguns dos tópicos de natureza judicial que como é típico no nosso imaginário assumem a forma de rótulos com que qualquer pessoa possa de imediato “fazer a ponte” com o assunto a que diz respeito.

Assim sendo temos de volta os denominados processos “Face Oculta”, “Freeport” e “Universidade Independente” a fazer das delícias de uma certa deriva sensacionalista de alguns órgãos de comunicação social que parecem querer ser os intervenientes de uma forma de julgamento paralelo àquele que decorre dentro da sala de audiências.

A questão que se coloca é que, estranhe-se ou não, o anterior Primeiro-Ministro não figura em qualquer dos casos investido em intérprete dos mesmos ao abrigo das figuras processuais que quase todos reconhecem, seja o de testemunha, arguido ou mesmo acusado.

Este facto resulta, do que nos é dado a conhecer, pela circunstância de ter sido afastado de tais “trabalhos” por quem tinha a incumbência de dirigir os respectivos processos e esse pequeno mas relevante facto faz toda a diferença (ou deveria fazer) quando nos predispomos a efectuar a respectiva análise.

Ora se noutras paragens se fala – justamente – da judicialização da política face ao peso relativo dos juízes na acção política, em Portugal parece passar-se precisamente o oposto, isto é, a omissão de qualquer acusação ou condenação revela-se normalmente um fardo consideravelmente superior para o visado apenas pelo facto de não poder “defender-se” no mesmo plano dos demais intervenientes activos no processo judicial e pelo facto de aos olhos do cidadão comum dificilmente poder escapar à convicção que essa ausência se deve unicamente a motivos relacionados com pressões políticas, facilmente confundíveis com esquemas de corrupção.

O segundo motivo é mais recente embora remeta para questões antigas e surge em forma de prefácio de um livro do Prof. Cavaco Silva a propósito de um dos seus “roteiros” para a juventude.

Neste particular a actuação do actual Presidente da República revela-se um verdadeiro “case study” de um posicionamento particular que é simultaneamente uma tentativa recorrente de se colocar à margem da situação actual do país nem que para isso tenha de reescrever a sua própria intervenção ao longo dos anos ou, como se verifica no caso vertente, dar nota ao país que foi alvo de uma deslealdade sem precedentes por parte do então Primeiro-Ministro da qual resultou a impossibilidade prática de exercer a sua “magistratura de influência” que aparentemente permitiria conduzir o país a uma situação diferente daquela que actualmente se verifica.

Não obstante este entendimento, cujo “timing” é no mínimo tão equivoco como o silêncio com que “brindou” os portugueses até agora relativamente a este seu “sentimento”, parece que tamanha traição não era em si mesmo motivo para considerar o comprometimento do regular funcionamento das instituições.

Ora, por muito menos, o Dr. Jorge Sampaio havia alguns anos antes usado das suas prerrogativas presidenciais para demitir o governo do Dr. Santana Lopes pelo que na base da decisão de manter em funções um Governo cujos membros são, na sua própria avaliação, desleais só é justificável pela intenção deliberada de não surgir associado à queda de um Governo deixando essa “tarefa” ao Parlamento, o que se veio a verificar.

O Prof. Cavaco pode agora dizer-nos para “lermos” correctamente o dito prefácio, mas a leitura se calhar só pode ser uma e essa é ela própria de uma profunda deslealdade de não ter revelado ao país in illo tempore o seu entendimento sobre o comportamento do Governo e sobretudo actuado em conformidade com os seus poderes constitucionais.

O terceiro e último motivo é o recrudescimento do recurso por parte dos membros do Governo à justificação do presente com o passado contrariando a espécie de voto a que os próprios se haviam proposto e que, todos sabíamos, mais tarde ou mais cedo seria quebrado.

Das duas uma, ou tal resulta de uma necessidade de começar a justificar a incapacidade do actual Governo em inverter o ciclo recessivo em que Portugal parece afundar-se ou então é o pronunciar da necessidade de preparar o caminho para o anúncio de novas (e certamente mais duras) medidas de austeridade precisamente “à luz” da acção governativa do anterior executivo.

Curiosamente à margem de todos estes motivos (e provavelmente alguns outros) parece estar o Eng. José Sócrates em quem todos parecem “bater” com redobrada intensidade mas de quem – paradoxalmente - nada se ouve, nem no sentido da sua própria defesa nem numa eventual justificação pessoal, permitindo dessa forma a todo e qualquer um que retire desse silêncio a conclusão mais conveniente de acordo com o resultado que se pretenda obter.

Porventura estará convencido que esse silêncio é em si mesmo a melhor defesa e que a sempre conveniente auto-imposta “travessia do deserto” permitir-lhe-á abrir caminho para um regresso futuro assente no pressuposto da igualmente conveniente “memória de 15 dias” dos portugueses.

Esta será, porém, uma história de que alguém já escreveu o prefácio e mesmo o respectivo enredo, mas cujo epílogo está muito longe de estar escrito ou sequer de se saber quem o escreverá. Assim vão as cousas.

domingo, 20 de maio de 2012

A teoria dos...

Muito sinteticamente tenho uma teoria de vida que, no essencial, entende que todos nós nos tornamos, com o passar dos anos, piores pessoas.

Esta teoria de natureza eminentemente pessimista assenta numa observação pessoal da forma como as influências que nos são exteriores nos moldam e, sobretudo, nos deformam.

Tudo começa na fase singela da nossa vida e que coincide com a entrada na escola em que a nossa capacidade e disponibilidade para comunicar com quem nos rodeia é quase total, sem subterfúgios, sem segundas intenções, o seja, os nossos comportamentos são genuínos e sinceros.

O sinal evidente de tal estado de espírito é o número considerável de amizades que se formam nessa altura bem como a espontaneidade com que elas surgem, algo que nunca mais terá paralelo na nossa vida.

A partir daqui a tendência para a criação de auto-defesas em relação a tudo o que nos rodeia inicia um percurso cuja amplitude difere substancialmente de pessoa para pessoa.

Numa segunda fase do nosso crescimento, que resulta da nossa própria evolução na carreira académica verifica-se um fechar do círculo relativamente aos que nos rodeiam, havendo uma selecção mais ou menos clara do nosso leque de amizades mas sobretudo uma anti-selecção de todos aqueles que não entendemos não ser dignos da mesma.

E como de uma forma geral todos agem de acordo com este mesmo parâmetro passa a haver um sentimento de desconfiança entre todas as pessoas.

E nem se diga que na base dessa desconfiança exista algum sintoma emergente do espírito de competitividade, na medida em que nesta fase o resultado é eminentemente pessoal e não um objectivo colectivo.

O ponto alto da consolidação da nossa personalidade dá-se com a entrada no mundo laboral, isto é, com o surgimento do sentimento de competição no seu estado mais puro.

O momento em que as vontades individuais colidem boa parte das vezes entre elas e não raramente com os interesses corporativos.

O espírito de colaboração e entreajuda normalmente soçobra quando dois interesses entram em conflito e então o interesse colectivo são secundarizados em função de um interesse meramente pessoal.

No essencial é desta forma que tudo funciona ainda que qualquer pessoa possa de forma sincera alegar que em caso algum o possa ou sequer pretenda fazer intencionalmente.

A competitividade é, no limite, o inimigo número um da solidariedade e é algo que para o bem e para o mal apenas nos afecta com a idade e com o crescimento das nossas próprias responsabilidades.

As sociedades e os governos são pois o reflexo dos comportamentos mas também das omissões dos seus membros.

Verifique-se a este propósito o que se passa actualmente no Continente africano.

Enquanto a Europa e os Estados Unidos andam “entretidos” a tentar perceber como é que chegou a este estado de coisas, ou por outras palavras, como é que foi possível gastar tantos recursos sem ter condições para tal, chegam-nos notícias avassaladoras de uma região em África em que milhões de vidas estão em risco por falta de condições elementares de vida e por novos focos de guerra.

Todas aquelas imagens de miséria e de fome extrema que julgávamos quase definitivamente ultrapassadas ao longo das últimas duas décadas ressurgem aos olhos de (quase) todos.

Ao mesmo tempo que o mundo ocidental estimula uma espécie de fábrica global de consumo, muitas das vezes para satisfação de necessidades supérfluas ou, pior ainda, para alimentar máquinas de guerra um pouco por todo lado, “esquecemo-nos” que noutros hemisférios existiam necessidades e carências bem mais básicas e certamente menos onerosas.

Esta situação degradante só pode ser “justificada” precisamente pelo efeito em cadeia da teoria que procurei explicar no inicio desta dissertação.

Ou seja, os povos passaram a olhar tanto para eles próprios e para as suas necessidades individuais que ignoraram as consequências que daí adviriam e agora, que já não podem ignorar, talvez seja já tarde demais.

Será que poderiamos ter agido de outra forma?

A verdade é que nós sempre tivemos a possibilidade de escolha, essa mesma possibilidade que continuamos a negar a quem mais precisa. Assim vão as cousas.

domingo, 13 de maio de 2012

TPV (*)

Imagine-se qualquer coisa que, num dado momento, consideramos essencial para o nosso futuro, para num segundo momento continuarmos a achar que sim mas que pode ser perfeitamente adiado e num último momento entendermos que afinal não nos faz qualquer falta.

Agora imagine-se que durante este tempo todo se gastou largos milhões de euros e que mesmo a decisão de não levar por diante tal coisa custará ainda mais.

Certamente poucas pessoas compreenderão a razoabilidade de tal situação, mas é precisamente o resumo que é possível fazer do processo de construção da linha alta velocidade em Portugal, vulgo TGV.

O projecto inicial previa uma realidade, porventura absurda, de um modelo de transporte que percorreria Portugal de Norte a Sul e de Leste a Oeste.

Os estudos e os custos certamente associados a estes mesmos estudos foram realizados e, uma vez efectuadas as medidas de impacto ambiental, foi decidido avançar com o processo e lançados os respectivos concursos.

Pelo meio foram criadas limitações ao regime de aquisição de imóveis e terrenos, procurando estancar os ímpetos especulativos normalmente associados a grandes obras.

Obtido o financiamento europeu e adjudicadas parte das empreitadas iniciou-se a fase de pré-arranque de uma construção que se anunciava para muito próxima.

Pelo meio surge o primeiro revés às expectativas iniciais quando se anunciou a suspensão de todas as linhas inicialmente previstas à excepção daquela que deveria ligar Lisboa a Madrid, via Poceirão, pequena localidade do Concelho de Palmela que passou a andar nas bocas de toda a gente.

Esta primeira suspensão deveu-se ao “rebentar” da crise económica a que se seguiu a crise da divida soberana que, no essencial, levou os Estados (pelo menos alguns) a pensar se teriam dinheiro suficiente para pagar os encargos de tamanho investimento.

Refiro apenas alguns porque tanto quanto é sabido em Espanha não houve lugar a qualquer suspensão aos planos iniciais relativamente aos trajectos definidos inicialmente os quais terminam precisamente e como não podia deixar de ser na fronteira com Portugal.

Pelo meio de toda esta incerteza surgiu igualmente a menos nobre das discussões sobre a natureza de um projecto que é normalmente designado como “obra de regime”.

Essa discussão arrastou o debate para o campo da política e, uma vez aqui chegados, não há volta a dar na medida em que fundamentalmente a referida discussão “abandona” definitivamente o campo da racionalidade para submergir no oceano das vontades políticas.

Assim, enquanto uns defendiam o projecto face à necessidade de assegurar o investimento público que seria ele próprio o gerador de emprego (directo e indirecto) para além do retorno económico do projecto, outros defendiam precisamente o contrário baseado na convicção de que um Estado com dificuldades de tesouraria (para não lhe chamar insolvente) não pode embarcar em projectos desta dimensão.

Curioso como sou procurei uma definição simples de investimento e “encontrei” uma bem adequada a leigos que diz que o investimento é qualquer acção que visa a obtenção de uma determinada rentabilidade.

Ou seja, um investimento não dever ser avaliado em função daquilo que representa enquanto custo mas em função de uma expectativa de rentabilidade final, seja a curto, a médio ou a longo prazo.

É meu entendimento que esta “discussão” ficou claramente por fazer ao situar o debate sobre os méritos/deméritos da linha de alta velocidade unicamente sobre o respectivo custo, levando uma vez mais as pessoas a questionarem-se legitimamente sobre de que lado estaria a razão.

Lá diz o povo que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” o que no caso vertente quer dizer mais exactamente que muda o Governo mudam as políticas.

Fazendo jus a esta convicção uma das primeiras medidas do novo Governo foi precisamente suspender – para desespero dos espanhóis - o projecto do TGV, que entretanto já estava “condenado” a terminar no Poceirão na medida em que a própria ligação a Lisboa já havia também sido suspensa (incluindo por arrastamento a nova ponte).

O carácter equivoco desta decisão foi também objecto de alguma controvérsia na medida em que suspender não é o mesmo que cancelar nem tão pouco permite perceber se e quando é que será retomado.

Considero, contudo, que a decisão de suspensão é certamente a mais adequada. E porquê?

Porque é aquela que mais se adequa à nossa mentalidade colectiva. É precisamente aquela que tem por base uma necessidade quase patológica de adiar uma decisão e de tomar uma posição firme e duradoura sobre as denominadas “grandes questões”.

Isto é tão verdade em relação ao projecto da alta velocidade, como foi em relação ao novo aeroporto (considerado imprescindível a determinado momento por esgotamento a médio prazo da Portela e sobre o qual se gastaram florestas de páginas relativamente à decisão inicial de construir o aeroporto na Ota) ou sobre a nova ponte sobre o Rio Tejo (elemento imprescindível de ligação entre as margens) ou mesmo sobre as auto-estradas que deveriam ligar o litoral ao interior.

O problema é que toda esta “discussão” arrasta-se durante décadas, período durante o qual continuamos a divergir dos nossos parceiros europeus que já “resolveram” estas questões há largo tempo.

No filme “A Vida de Brian” há uma cena em que um determinado partido politico se reúne e a única decisão que toma é de voltar a reunir. Não consigo imaginar melhor imagem para descrever este autêntico síndrome nacional de adiamento num país cada vez mais ele próprio adiado. Assim vão as cousas.

* Train à petite vitesse

domingo, 6 de maio de 2012

O jogo das cadeiras

Uma das primeiras “bandeiras” de qualquer novo Governo após chegar ao poder é o de anunciar a todos aqueles que neles votaram e aos demais, a ruptura com o passado a diversos níveis.

Um desses níveis corresponde à política de nomeações para os cargos e/ou empresas públicas ou ainda outras organizações do Estado.

Associa-se nessa ocasião a referida política como uma forma de clientelização do aparelho do Estado em função do cartão partidário em “sacrifício” da competência para o desempenho de determinado cargo.

Esta lógica da clientela partidária é assumida como uma espécie de doença maligna que vai minando e corroendo o interesse público, sendo ela própria a causa da desagregação dos Governos e da falta de confiança que nele têm os cidadãos e, nessa medida, a causa próxima para a derrota eleitoral.

Assim sendo, normalmente o primeiro ano de governação é conduzido sob a égide de uma certa contenção nas nomeações, normalmente entremeado por uma ou outra notícia que revela a substituição de alguém num determinado cargo por outro que, por mera coincidência, provém de forma directa ou indirecta da área do Governo em exercício de funções.

No fundo tudo se passa como se de um casamento recente se tratasse, isto é, existe uma espécie de lua-de-mel que se segue ao acto eleitoral onde eleitos e eleitores agradecem retribuem a confiança depositada pelos segundos nos primeiros ou aquilo em que em política se convencionou chamar de “estado de graça”.

O pior, normalmente, vem depois.

O poder e a corrupção não sendo sinónimos andaram quase sempre de “mão dada” ao longo da história e, quer um quer o outro são a “fonte” de que ambos se alimentam não apenas para a sua consolidação mútua mas sobretudo para o respectivo crescimento.

Por isso quanto maior for o poder maior será previsivelmente a “gestação” de focos de corrupção, a qual não se alimenta necessariamente por uma contrapartida directa em espécie, mas na sim na compensação por uma lógica de fidelidade mútua.

Tal compensação manifesta-se usualmente por duas vias distintas sendo a primeira o acesso privilegiado a cargos na Administração Pública e Empresas Públicas ou, como repetidamente se tem visto, pela “transferência” quase imediata entre esses mesmos cargos e posições relevantes (e bem remuneradas) em empresas pertencentes ao sector privado.

Acontece que raramente quer umas (no sector público) quer outras (no sector privado) são necessariamente pautadas por critérios associados à competência individual do nomeado, mas sim em função de uma “coincidência” da cor do respectivo partido politico de eleição (ou proximidade ideológica) ou mesmo como consequência natural de uma intervenção anterior que possa directa ou indirectamente ter beneficiado a nova entidade patronal.

Paradoxalmente sucede que é precisamente numa fase limite em que a confluência de interesses supostamente distintos mas forçadamente justapostos atinge o seu auge que se inicia, não raras vezes, o declínio do governo em exercício de funções, incapaz de controlar a rede que ele próprio lançou que mais não fez do que criar uma teia de cúmplices num esquema de favorecimento cuja natureza não se encontra já ligada a qualquer noção de interesse público.

Desengane-se quem ingenuamente pensar que esta “lógica” é coisa do passado e quem pense a actual situação de crise é em sim mesmo inibidora da sua repetição.

Nada existe que a possa repelir e o sinal disso mesmo ao longo dos tempos tem sido a forma como os políticos (não necessariamente todos) sempre “olharam” com desconfiança para as tímidas iniciativas de alteração aos regimes do enriquecimento ilícito, do sigilo bancário e da corrupção em geral uma vez que em termos práticos tal seria legislar em sentido desfavorável relativamente a um possível interesse próprio.

O que fazer então, perguntar-se-á.

Provavelmente nada, porque qualquer pessoa facilmente perceberá que associados a estes “fenómenos” estão outros conceitos sobre os quais não se podem emitir decretos ou leis reforçadas.

Esses conceitos são os da integridade e da honestidade e nunca em fase alguma da História houve sociedades unicamente composta de Homens com tais qualidades e valores e nada faz crer que tal possa suceder no futuro e que, com toda a propriedade, se pode afirmar que não se verifica no presente. Assim vão as cousas.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sonho XXI - Futindoor

No dia 24 de Março de 2011 a equipa de Benjamins "B" do SONHO XXI - FUTINDOOR venceu a 
Série D da AF Setubal

A comemoração faz-se à maneira dos "grandes" com o respectivo registo para a posteridade.


Pos.EquipaPJVEDGMGS
1 4316141110918Jogos
2 3616120410026Jogos
3 351611236239Jogos
4 331611056437Jogos
5 25168176764Jogos
6 22167184149Jogos
7 131641113458Jogos
8 41611146100Jogos
9 116011514106Jogos