
O conselho é, no entanto, que essa "aventura" seja preparada com antecedência, de forma a garantir a disponibilidade de uma viatura de acordo com as nossas necessidades e carteira, algo que está associado ao tempo estimado de duração da viagem pretendida.
Se for apenas por um dia, como foi o caso, não se justifica uma viatura grande e com especiais necessidades de bagageira, simplesmente porque ela não é necessária.
Marcar o aluguer cedo da viatura e o check-out o mais tarde possível são duas boas opções bem como pagar o valor extra correspondente ao seguro da franquia, a qual pode ser considerável em caso de um "azar".

Havendo tempo disponível, a opção por estradas secundárias é manifestamente preferível às autoestradas, apesar da rede de estradas na Holanda ser bastante boa, bem assinaladas e, pasme-se, sem cobrança de portagens (algo que já não sucede em território belga).
Um handicap é a quase ausência de bombas de gasolina junto às autoestradas, o que obriga necessariamente a uma "gestão" da disponibilidade de combustível para efectuar a viagem sem percalços.

Assim sendo, cedo se iniciou a viagem a Brugge em território belga, uma belíssima cidade perfeitamente visitável a pé (deixando o carro fora das fortificações que marcam as diversas entradas na zona histórica de Brugges) situada a cerca de 230 kms de Amesterdão, a qual se apresenta como um cruzamento entre as cidades medievais de Lucca em Itália e Carcassone em França, embora com uma "personalidade" claramente própria.
Em seguida e de regresso a território holandês, a opção recaiu pela visita à cidade de Delft, uma pequena e particularmente bela cidade conhecida pela sua famosa cerâmica e por ser a cidade modelo de grande parte dos quadros do pintor flamengo Vermeer, apresentando ainda um conjunto assinalável de imponentes igrejas com torres com largas dezenas de metros de altura.
É impossível não imaginar os quadros de Vermeer quando se olha para as casas típicas da cidade e o seu "casamento" perfeito com a rede de canais que a cruzam com as suas águas tranquilas, repletas de nenúfares.
Em seguida a visita "obrigatória" a duas referências da Holanda: os campos de tulipas em Keukenhof e os seus típicos moinhos de vento em Zaaense Schans.

Um cenário rústico, quase místico, são os ingredientes deste local.

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