Da Patriarcal à Capela Real de São João Baptista
Museu Nacional de Arte Antiga / Igreja e Museu de São Roque
No lastro da fama das encomendas de D. João V - Rei de Portugal no período de 1706 a 1750 - aos principais artistas de Roma, o grande palco diplomático nesses tempos, a esplendorosa Basílica Patriarcal de Lisboa era celebrada por toda a Europa. Instalada na Capela Real do Paço da Ribeira e reformada de forma sumptuosa entre 1743 e 1746, tornou-se numa das mais dramáticas perdas geradas pelo terramoto de 1755.
Cenário único, onde se levava a efeito uma surpreendente emulação da corte pontifícia, entendida como elemento de prestigio da própria corte portuguesa, possuía uma extensão que foi poupada pelo sismo: a Capela de São João Batista, encomendada por D. João V com o respectivo tesouro e edificada na Igreja de São Roque, casa mãe da Companhia de Jesus. Com a Patriarcal, a Capela formava um conjunto em absoluto singular.
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