terça-feira, 11 de setembro de 2018

O último dia na Escócia / An latha mu dheireadh ann an Alba

Regressados ao ponto de partida não era ainda exatamente o tempo de retomar as visitas ao que ficara por visitar no final do primeiro dias uma vez que, estando o carro disponivel, havia que desfrutar disso mesmo e fazer alguns kilometros para visitar a Abadia de Dunfermline, uma espécia de panteão nacional dos heróis escoceses.

Um local muito aprazível, não tanto por essa caracteristica de panteão que, diga-se não é assim tão visivel por via da acção dos tempos, mas por se tratar de um local de fato bonito e que justificou a visita.

Era tempo de regressar a Edimburgo, devolver o carro após quase 2500kms ou o seu equivalente em milhas, sempre conduzidos do "lado errado", mas felizmente sem quaisquer problemas.

Por isso mesmo o primeiro ponto de visita seria aquele que ficara inacabado por causa de Sua Alteza Real a raínha de Inglaterra (e da Escócia).

O palácio de Holyrood bem no extremo oposto do Royal Mile de Edimburgo é um museu repleto de referências históricas da Escócia, particularmente à Queen Mary cuja história de vida (e de morte) está precisamente ligada à ascensão de uma antepassada da Raínha Isabel II, muito apropriadamente a da Raínha Isabel I, prima da dita Queen of the Scots, do qual resultaria a união do reino, logo após a sua cabeça ter literalmente rolado por via de uma acusação de tentativa de assassinato da sua prima.

Tudo impecavelmente decorado é um marco na cidade, que não pode ser esquecido, mesmo que tenhamos de adiar para o fim.

Para o final do dia ficaria o passeio pelo jardim da cidade de uma ponta à outra, detendo-nos particularmente numa curiosa fonte a Ross Foutain, em tons de azul e dourado.

E o fim é isso mesmo, o terminar de uma viagem, em que ainda muito ficou por ver, alguns (muitos) castelos, caminhadas pelos campos verdejantes. Mas as viagens são também isso, ficar algo por ver para um dia poder regressar.

Sem comentários:

Enviar um comentário