


Dali seguimos, um pouco mais a sul para o Skye Museum of Island Life, um conjunto impecavelmente conservado de casario tipico daquela ilha há cem anos atrás, de onde se chega a pé até a um cemitério onde descansa mais uma das figuras icónicas da Escócia, Flora MacDonald, com a sua impecável cruz celta, famosa por ter ajudado o Principe Charles Edward Stuart a fugir dos ingleses, disfarçando-o de mulher tendo daí ganho o nome pelo qual haveria de ficar na história como Bonnie Prince Charlie.

A Escócia é tudo isto e algo mais, repleto de mitos, lendas e personagens inesquecíveis, tornados herois nacionais sobretudo pela sua resistência ao invasor inglês.
Ainda mais a sul era tempo de saborear a tradicional e mais famosa bebida escocesa, o whisky, e isso teria de acontecer nos seus tradicionais pubs, mais concretamente o mais antigo pub da ilha, mais exatamente de 1790, onde se saboreou um fabuloso Talisker, um dos mais afamados whiskys locais, cuja distileria fica também na ilha. O local do pub parece saido de um filme, num pequeno casario em fila com o mar pela frente.
Seguimos para um outro local incrivel, com vistas que não param de surpreender, "obrigando" a uma caminhada que se faz com prazer, o Neist Point Lighthouse, ao qual se chega depois de muitas cruvas, em estradas apertadas onde quase sempre só cabe um carro de cada vez (existem diversos pontos de paragem para deixar passar quem se aproxima, ritual que é respeitado religiosamente).

O tempo agora parecia mesmo escocês, chuvia ligeiramente e o sol dava lugar às nuvens negras, nada que afligisse ou diminuisse a fantástica passagem pela Ilha de Skye, à qual dá vontade de regressar na certeza de que muito ficou por ver.
De Armadale chega-se a Mallaig, local onde se haveria de jantar e ficar nessa noite.
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